domingo, 31 de janeiro de 2010

Placenta (o que é/grau de maturação/prévia/descolamento/

PLACENTA



Esse blog foi feito pra ajudar as gestantes, no qual apresentam dúvidas das complicações da placenta, e assim queiram entender melhor o que ocorre.





O que é a placenta?

A Placenta é uma estrutura fundamental para o desenvolvimento do feto. Ela fornece nutrição e oxigenação para o pequeno que está se desenvolvendo. Além disso, promove modificaçõs importantes na hemodinâmica uterina e produz substâncias que permitam que o bebê não seja rejeitado pelo organismo materno. (isso pode ocorrer se o corpo da mãe indentificar o feto como um "ser estranho").
A placenta fica ligada à mãe pela parede uterina e ao bebê pelo cordão umbilical.

Implantação Placentária

Placenta Fúndica: Esta é a região mais alta do útero, próxima aos orifícios de saída das trompas de Falópio ou tubas uterinas. É através destes condutos que o ovo chega ao útero e se implanta para iniciar o desenvolvimento do saco gestacional. É o local mais comum e mais seguro para o desenvolvimento da placenta.


No entanto, a placenta pode se fixar em outras regiões do útero e ocasionar preocupações com a gravidez. Ela pode estar fixada de diferentes formas:

Placenta Prévia Completa Simétrica (ou Placenta Prévia Total): É a mais grave. O nome se deve à posição da placenta, que obstrui o canal cervical (colo do útero) completamente, com seu volume distribuído maneira uniforme. Nesse caso, a possibilidade de migração da placenta para uma localização normal é muito pouco provável. Caso haja sangramento no início da gravidez, ou em qualquer época, o repouso absoluto, é fundamental. Se não houver a migração da placenta durante a gravidez para uma localização normal o parto via abdominal (cesariana) deve ser considerado.


Placenta Prévia Completa Assimétrica: Nesta situação, a placenta obstrui o canal cervical completamente, mas de maneira não uniforme. Em úteros que sofreram cesária anterior, se a placenta se implantar sobre a área da cicatriz, poderão ocorrer problemas. A placenta poderá se infiltrar através da cicatriz cirúrgica e invadir o miométrio, chegando até a penetrar órgãos adjacentes como a bexiga. Este fenômeno é chamado de acretismo placentário e implica em cuidados especiais como acompanhamento pré-natal intensivo e parto com assistência mais complexa.


Placenta Prévia Parcial: Nesta situação, a placenta obstrui apenas parcialmente o canal cervical. Na maioria das vezes o crescimento do útero faz com que a placenta se afaste do colo adquirindo uma localização normal. Caso haja sangramento no início da gravidez, ou em qualquer época, o repouso, geralmente absoluto, é fundamental. Se não houver a migração para uma localização normal o parto via abdominal (cesariana) deve ser considerado.


Placenta Marginal: Este é o nome dado à placenta cujo limite inferior se encontra próximo ao orifício cervical, porém sem obstruí-lo. Pode ser chamada simplesmente de "implantação baixa" e normalmente não acarreta maiores problemas pois costuma se afastar do canal cervical com o passar das semanas, conforme o útero vai crescendo.

Observação: Embora os critérios para definição dos principais tipos de implantação placentária sejam claros, existe uma grande variedade entre os médicos na maneira usada para nomea-los.


Localização Placentária

Essa é uma descrição fisiológica da localização da placenta.

Placenta anterior: Significa que ela está fixada na parte da frente, perto da barriga.
Placenta posterior: Significa que ela está fixada na parte de trás, perto das costas.

As duas posições são perfeitamente normais e boas para o desenvolvimento do feto. A única diferença é que no caso da placenta anterior a mamãe pode demorar um pouco mais para sentir os movimentos do bebê, pois a placenta acaba agindo como uma espécie de "amortecedor" para os pontapés da criança.

Grau Placentário

A placenta, conforme evolui-se na idade gestacional, apresenta uma crescente deposição de cálcio. Essa deposição, microscópica no início da gestação, pode tornar-se macroscópica no terceiro trimestre. Em 1979, através de um estudo de imagens de ultra-sonografia, Grannum percebeu que era possível classificar a placenta em sua maturidade, observando-se os depósitos de cálcio vistos durante as Ultra-Sonografias. A classificação, então, foi padronizada em 4 graus de maturidade diferentes: grau 0, 1, 2 e 3.

Placenta Grau 0: Não há sinais de calcificação, apresentando uma textura homogênea. É a placenta observada durante o primeiro trimestre da gestação.

Placenta Grau I: Apresenta calcificações esparsas e uma textura ondulada, pode ser vista desde o segundo trimestre da gestação.

Placenta Grau II: Apresenta uma calcificação já bastante acentuada, principalmente na parte que fica ligada ao útero. Este grau de maturidade placentária não costuma ser visto antes da 30.ª semana da gestação, e é a mais freqüente no momento do parto.

Placenta Grau III: Em aproximadamente 40% dos casos, uma Placenta Grau III pode ser vista a partir da 35.ª semana da gestação, e sua característica é a calcificação generalizada, sendo vista numa ultra-sonografia sob o formato de um anel.

O grau de maturidade da placenta pode variar um pouco. O importante mesmo é a relação entre calcificação placentária e o desenvolvimento fetal. Por exemplo, quando se apresenta uma Placenta Grau II antes da 32.ª semana ou uma Grau III antes da 34.ª semana da gestação pode ser preocupante.


Descolamento de Placenta

O descolamento de placenta é uma eventualidade grave que pode ocorrer em qualquer época da gravidez e necessita de cuidados especiais e algumas vezes até uma intervenção urgente para salvar o concepto.
O descolamento pode ter causas traumáticas (acidentes, por exemplo) e causas não traumáticas. Dentre as causas não traumáticas pode-se citar a hipertensão materna como a principal.
Existem dois tipos de descolamento:

Descolamento com hemorragia visível: Quando uma quantidade de sangue é expelida pela vagina e há uma forte dor ou contração uterina. Ocorre em aproximadamente 80% dos casos.

Descolamento com hemorragia invisível: Quando não há sangramento visível e o único sintoma é uma forte dor ou contração uterina.

O diágnóstico de descolamento é feito por meio de ultra-sonografia onde pode-se visualizar o feto e seus anexos facilitando a providência médica.
O tratamento normalmente é repouso absoluto e remédio para dores. O fato de repousar interrompe o processo de descolamento e ajuda na regressão placentária.
Quando os sintomas diminuem, além da mulher ficar mais tranqüila, ela pode voltar a caminhar, mas quando o problema persiste ou piora é realizado na maioria dos casos o parto prematuro (por cesareana), pois manter o feto no útero pode gerar outras complicações para a gestante.























°°°°°°°°°°°°°°°°Essa postagem não serve como artigo científico. Fonte: retirado de vários sites°°°°°°°